terça-feira, 1 de maio de 2018

Retratos na Caixa de Leite

Idéias vêm e vão. Desenvolvê-las nem sempre é fácil e muitas das vezes elas se perdem no caminho.
Este é o argumento ou sinopse de uma história que talvez seja escrita um dia. 





Anna, uma premiada repórter de 30 e poucos anos é mãe adotiva de um adolescente chamado Joaquim de 13 anos e esposa de Juliano, um típico delegado de polícia quarentão da cidade de São Paulo, com modos um tanto machistas - ele preferia que a mulher ficasse em casa cuidando do filho, muito amado por ambos. Ela fica intrigada com a morte de Tony Cabral, policial colega de Juliano que havia entrado na corporação há menos de dois anos mas que morreu de overdose dias depois de ser transferido para uma cidade do interior. O que incomoda Anna é o fato de que tempos atrás Tony tinha se tornado uma celebridade em outra cidade por ter ajudado a unir mães e seus filhos desaparecidos através da confecção de retratos que uniam fotos das crianças desaparecidas com as fotos dos pais quando tinham a idade que a criança teria naquele momento. Anna, inclusive, fizera a  matéria sobre o assunto, o que lhe rendera diversas premiações.

 Sentindo que havia "algo mais" nesta história, Ana e sua parceira Elizabeth, uma estagiária de vinte e poucos anos começam a investigar sigilosamente as atividades de Tony, uma vez que Juliano é estranhamente contra o envolvimento dela com o caso. Em certa altura das investigações, elas conversam com as mulheres que procuraram pelos serviços de Tony ao longo dos anos e percebem que muitas tinham em comum o fato de terem sido ex-detentas de um mesmo presídio. As desconfianças aumentam quando algumas dessas mulheres são assassinadas. Investigando, a dupla descobre uma quadrilha que sequestrava crianças filhos de presidiárias, acobertada pelos agentes e policiais locais que recebiam suborno para deixar a quadrilha atuar naquela época. Atrás da cabeça da quadrilha, Elizabeth descobre sem querer que Juliano também fizera parte do esquema, e que Joaquim pode ser uma das crianças sequestradas; muito abalada, deixa a cargo de Ana decidir o que fazer. 


Ana mata Elizabeth e revela-se a responsável por todas as mortes até então. Ela desaparece no mundo com seu filho, não sem antes montar uma matéria-denúncia acusando a corporação - inclusive o marido - e enviando uma carta à mãe biológica do menino pedindo desculpas pelo ocorrido, mas que não era forte o suficiente para dividir a criança.




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