Este é o argumento ou sinopse de uma história que talvez seja escrita um dia.
Anna, uma
premiada repórter de 30 e poucos anos é mãe adotiva de um adolescente chamado
Joaquim de 13 anos e esposa de Juliano, um típico delegado de polícia quarentão
da cidade de São Paulo, com modos um tanto machistas - ele preferia que a
mulher ficasse em casa cuidando do filho, muito amado por ambos. Ela fica
intrigada com a morte de Tony Cabral, policial colega de Juliano que havia
entrado na corporação há menos de dois anos mas que morreu de overdose dias
depois de ser transferido para uma cidade do interior. O que incomoda Anna é o
fato de que tempos atrás Tony tinha se tornado uma celebridade em outra cidade
por ter ajudado a unir mães e seus filhos desaparecidos através da confecção de
retratos que uniam fotos das crianças desaparecidas com as fotos dos pais
quando tinham a idade que a criança teria naquele momento. Anna, inclusive,
fizera a matéria sobre o assunto, o que lhe rendera diversas premiações.
Sentindo
que havia "algo mais" nesta história, Ana e sua parceira Elizabeth,
uma estagiária de vinte e poucos anos começam a investigar sigilosamente as
atividades de Tony, uma vez que Juliano é estranhamente contra o envolvimento
dela com o caso. Em certa altura das investigações, elas conversam com as
mulheres que procuraram pelos serviços de Tony ao longo dos anos e percebem que
muitas tinham em comum o fato de terem sido ex-detentas de um mesmo presídio.
As desconfianças aumentam quando algumas dessas mulheres são assassinadas.
Investigando, a dupla descobre uma quadrilha que sequestrava crianças filhos de
presidiárias, acobertada pelos agentes e policiais locais que recebiam suborno
para deixar a quadrilha atuar naquela época. Atrás da cabeça da quadrilha,
Elizabeth descobre sem querer que Juliano também fizera parte do esquema, e que
Joaquim pode ser uma das crianças sequestradas; muito abalada, deixa a cargo de
Ana decidir o que fazer.
Ana mata
Elizabeth e revela-se a responsável por todas as mortes até então. Ela
desaparece no mundo com seu filho, não sem antes montar uma matéria-denúncia
acusando a corporação - inclusive o marido - e enviando uma carta à mãe
biológica do menino pedindo desculpas pelo ocorrido, mas que não era forte o
suficiente para dividir a criança.
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