domingo, 11 de agosto de 2013

Chegada...

O terror de todo escritor: a página em branco.


Eu queria começar com alguma coisa genial, algo diferente, bacana, uma introdução espetacular que chamasse a atenção de todos jogassem todos os holofotes para cá mas...cadê a manha, cadê as palavras, cadê as ações?...



Então vou começar assim, tímido, devagar, não escancarando os portões, mas abrindo a porta devagarzinho, e convidando para entrar à quem nesta porta bater.



Seja bem-vindo!


Durante anos relutei para transcrever as minhas histórias para um computador ou um espaço virtual. O pavor quando o computador dava pane e perdia páginas e mais páginas de trabalho era maior do que o fogo que pudesse consumir ou das traças que pudessem se alimentar do papel que abrigava meus textos. O cheiro da caneta azul e a forma tão pessoal de escrever nunca deixarão de ser para mim, importantes para o desenvolvimento de uma boa história. Pura sinestesia... prefiro rabiscar o erro do que apagá-lo como se ele nunca tivesse existido; assim sou eu, rs! 


E mesmo assim sucumbi ao charme da modernidade: como publicar livros não sustenta uma família neste país, ter isso como hobby não faz mal... e conversar também não!


Então vamos ao que interessa: não prometo ter a autenticidade como marca registrada mas tentarei ao máximo, quando não estiver contando histórias, ser sincero em minhas opiniões. Discussões serão sempre bem vindas, desde que de maneira educada - posso até mudar de opinião, desde que os argumentos sejam convincentes! Mas aqui o foco principal serão as histórias. Livros, contos realidades publicações, fanfics... tudo que o universo da imaginação neste ramo permitir. 

Apenas uma nota: o livro da moda não vai estar aqui. Explico: geralmente as empresas fazem uma campanha exagerada por uma história que milhões lêem mas que o conteúdo é fraco. Temos aquela mania insossa de seguir a boiada, "esta todo mundo fazendo, então também vou fazer". Quando o markentig é "milhões já leram" para mim significa que não houve critério algum para o conteúdo, então melhor esperar a poeira baixar. Sabe, igual as nossas músicas entende? O hit do momento, é só o hit do momento; daqui a 2 anos ninguém se lembra direito - ou pior, lembra, sabe cantar de cor, mas acha brega, ultrapassado.

Uma boa história nunca é brega, ultrapassada.
Uma boa história atravessa tempos e gerações.
Uma boa história sobrevive, porque é imortal.

E é sobre isso que tentaremos conversar por aqui...

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